Dia 6 de Maio, Eleições Regionais da Madeira

<font color=0069dd>Com a CDU a Madeira pode mudar!</font>

O Avante! foi à Madeira e assistiu a alguns momentos da campanha eleitoral da CDU na região. Um contacto directo com candidatos às próximas eleições Regionais marcadas para 6 de Maio, e também com dirigentes sindicais, trabalhadores, estudantes, pessoas que no seu dia a dia sofrem as mais graves consequências da política de direita, seguida pelos sucessivos governo regionais e da República.
A Madeira vive, há mais de 30 anos, com uma governação monocolor, com maiorias absolutas do PSD e, só esporadicamente, a nível autárquico, em dois concelhos – Machico e Porto Santo – o PSD alternou o poder com o PS.
Esta região assenta toda a sua economia em sectores pouco sólidos: prestação de serviços (altamente dependentes de factores externos – turismo) e obras públicas (extremamente dependente de apoios comunitários).
A falta de planificação e diversificação dos sectores económicos não só conduzirá a uma maior dependência externa como a um maior atraso em relação a outras regiões com idênticas características.
O agravamento da situação social, fruto do aumento do desemprego – com especial incidência no desemprego qualificado e de longa duração – parece irreversível. Esta preocupante situação é consequência do modelo de desenvolvimento que o poder «jardinista» adoptou, permanecendo toda a economia da Região Autónoma da Madeira profundamente desequilibrada e distorcida.
Neste quadro, o aumento dos problemas da corrupção e a diminuição dos fundos comunitários, são factores que, a par dos fenómenos de descontentamento social e da luta dos trabalhadores, são fundamentais para o questionamento da «paz social».
No próximo dia 6 de Maio, o povo madeirense pode mudar esta situação, reforçando o seu voto na CDU. Um voto que conta para mudar a vida política regional, que dá voz ao protesto, que não cala as injustiças, que dá garantias de agir sem medo.
O que de verdadeiramente novo, capaz de fazer a diferença, pode resultar destas eleições é o reforço da CDU e o alargamento do número dos seus deputados. Está nas mãos dos madeirenses a concretização dessa possibilidade.


Mais artigos de: Em Foco

<font color=0069dd>A CDU é a força <br>em quem se pode confiar!</font>

No próximo dia 6 de Maio irão realizar-se eleições para a Assembleia Legislativa Regional da Madeira. A CDU, única força política capaz de desencadear a luta contra as políticas de direita, é a lista que dá garantias plenas de que o «jardinismo» não terá tréguas. Os seus candidatos, pelo trabalho já realizado, são homens e mulheres com provas dadas não só no plano político-partidário, mas também pelo desempenho no plano social, na área sindical, no quadro da intervenção cívica e cultural da Madeira, na defesa dos direitos, liberdades e garantias, pelos contributos dados para o aprofundamento da democracia e da autonomia.

<font color=0069dd>Tempo perdido</font>

A Madeira é uma região com dinheiro a mais para tão poucas transformações de fundo. Só nos últimos 20 anos de integração comunitária recebeu cerca de dois mil milhões de euros, dinheiro que deveria ser empregue para as chamadas ajudas ao desenvolvimento.

<font color=0069dd>Todos os votos contam</font>

A campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas de 6 de Maio na Madeira, provocada pela demissão de Alberto João Jardim do cargo de presidente do Governo Regional, começou no domingo. A CDU, sempre com as populações, foi até aos Corticeiros, Bairro de Santa Maria e São Gonçalo.

Unir e mobilizar</br>os trabalhadores e as populações

O Comité Central do PCP, reunido a 23 de Abril de 2007, procedeu a análise da situação política num momento particularmente marcado pelo descrédito da política de direita do Governo PS, como resultado do persistente ataque aos direitos dos trabalhadores e das populações, do agravamento dos problemas e injustiças. O Comité Central avaliou o desenvolvimento da luta social, marcada pela crescente mobilização e participação dos trabalhadores e na qual assume grande importância a Greve Geral convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 30 de Maio. O Comité Central abordou as exigentes tarefas que o Partido é chamado a desempenhar nas quais sobressai, para além de uma forte iniciativa política e o seu reforço orgânico, o contributo para o êxito da luta contra a política do Governo.